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MÃE,

As minhas só fazem sentido(s) aquando entrelaçadas com as tuas...

"Amoro-te", pois és tu que, com essas mãos, me despertaste o sentido do tacto, para que pudesse provar todos os sabores da vida e olhar para todos esses estranhos sentimentos maternais como se de um fio inquebrável se tratasse... Um fio que não se contenta com o novelo, mas com o encaixe num belíssimo acabamento de costura.

Gostas que seja a tua pérola,para que sejas a minha concha aconchegante e potectora! E por isso adoro o oceano, essa vasta beleza rara...

Sinto-me feliz, pois encontro-me costurada numa linda manta de ternura que era capaz de cobrir um sem-abrigo de amor ou uma criança que não tem medo de ser feliz de conselhos. Obrigada por toda a ternura, todo o amor e todos os conselhos.

Felicidades (pois tu sabes muito sobre o amor),

e estou a gostar de aprender como se ama e cria laços a partir do maior exemplo do mundo:

TU

P.S.: As cores do texto mostram a forma como me apresentaste a vida: um lugar cor-de-rosa de sonhos e paz, mas também um guerra cinzenta de ódio e impiedade!